Estamos sempre à procura da melhor taxa de PPR. Afinal, este é um dos produtos de poupança preferidos dos portugueses. E por boas razões, uma vez que as suas vantagens são inúmeras. O alto rendimento que gera no longo prazo é uma das mais importantes. No entanto, é preciso saber como se calcula esta taxa de rentabilidade para podermos comparar os vários PPR existentes no mercado e acabarmos a subscrever a melhor solução. 

O que é a taxa do PPR?

A taxa de juro de um Plano Poupança Reforma (PPR) é o somatório de duas componentes. Em primeiro lugar, o rendimento garantido. Entende-se por rendimento garantido aquilo que a Seguradora se compromete a pagar ao tomador do seguro, independentemente das circunstâncias do mercado. A taxa que gera este rendimento pode ser garantida ao longo de todo o contrato ou pode ser revelada a cada ano. Atenção que há PPR sem rendimento garantido. Isto quer dizer que oferecerá a melhor rentabilidade que o mercado permitir, mas pode suceder que, em algumas anuidades, o juro distribuído seja zero. 

Em segundo lugar, soma-se uma participação nos resultados. A soma dos capitais entregues pelos clientes vai constituir um Fundo PPR que é investido pela Seguradora. A cada ano é apurada a rentabilidade deste fundo. Se ultrapassar a taxa garantida e se as condições do contrato assim o definirem, a Seguradora partilha esse rendimento acrescido com os clientes sob a forma de participação nos resultados. Tal como no caso anterior, podem existir contratos de PPR que não contemplem esta entrega acrescida. Por isso, é muito importante ler com atenção as informações pré-contratuais e pedir o aconselhamento devido antes de se tomar uma decisão. 

O que são os encargos?

Qualquer bem ou serviço tem um custo de produção. Os seguros, e os PPR em particular, não são exceção. É preciso pagar os salários dos trabalhadores das Seguradoras ou dar uma comissão ao mediador que tratou do contrato, por exemplo. A este conjunto de custos dá-se o nome de encargos. No entanto, existem encargos de vários tipos. Vamos particularizar três deles. 

Os encargos de subscrição e de gestão

O encargo de subscrição é o valor retirado à entrega do cliente. Serve para pagar a comissão do mediador e, eventualmente, outros custos decorrentes da constituição da apólice.

Em segundo lugar, o encargo de gestão destina-se a pagar a operação da Seguradora. Para gerir o Fundo PPR é preciso pessoal especializado no tratamento de carteiras de investimento. Além disso, há que entregar relatórios periódicos à entidade de supervisão (a ASF). Para tal, é necessário um departamento dedicado a elaborar este tipo de reporte. Estes trabalhadores precisam de um edifício onde trabalhar e de material de escritório e computadores. Como tudo isto custa dinheiro, retira-se uma pequena percentagem à rentabilidade obtida pelo Fundo PPR (o encargo de gestão) e não se onera o cliente com estes custos. 

Quando ocorre um resgate

Por fim, pode aplicar-se um encargo de resgate se o PPR for levantado antes do final do prazo e fora das condições de excecionalidade que a lei estabelece. Neste caso, a Seguradora não está à espera deste levantamento e vê-se obrigada a mexer no Fundo PPR, perdendo alguma vantagem eventual. Assim, o cliente que resolve levantar o seu seguro antes do prazo estabelecido é penalizado com um encargo para que todos  os outros clientes não sejam também penalizados.

É muito importante conhecer os encargos aplicáveis para ter uma ideia clara de qual é a melhor taxa de PPR. De facto, se a uma taxa muito atrativa corresponderem encargos elevados, o cliente recebe de um lado, mas é obrigado a dar de outro. Feitas as contas, o que lhe sobra? A melhor taxa de PPR acaba por ser a diferença entre a rentabilidade, com as suas várias componentes, e os encargos que são praticados pela Seguradora. 

A melhor taxa de PPR é para sempre? 

Como vimos, uma taxa de PPR é o reflexo do comportamento de um Fundo. Desta forma, ela altera-se ao longo do tempo. Há anos em que os ativos que compõem o Fundo se comportam melhor (têm mais altas rentabilidades) e, noutros anos, o resultado pode ser mais dececionante. Faz parte da capacidade de gestão de cada Seguradora criar condições para, por um lado, manter a segurança do investimento e, por outro, garantir o melhor retorno possível. 

Sendo assim, o cliente deve acompanhar a prestação do seu PPR. Sabe, todos os anos, qual a taxa que vai fazer crescer o seu dinheiro e pode compará-la com as taxas dos outros PPR. Se perceber que há uma melhor taxa de PPR, num outro lado, pode pedir uma transferência. A lei limita o encargo aplicável a este tipo de operações. É de, no máximo, 0,5% das provisões matemáticas a transitar. Provavelmente, a diferença de rentabilidades compensará este encargo logo no primeiro ano. Contudo, antes de se decidir a fazer esta transferência, fale com o seu mediador. Ele vai saber analisar as várias alternativas e garantir que a melhor decisão é mesmo a melhor decisão. 

A importância do bom aconselhamento

Encontrar a melhor taxa de PPR não tem de ser uma missão impossível. A MOVA tem mais de uma década de experiência no mercado e é responsável pela criação de uma carteira superior a cinco milhões de euros de PPR. Sabemos o que o mercado tem para oferecer e escutamos o que os clientes têm para nos dizer. E, depois, encontramos as melhores soluções. Connosco, tudo é muito mais fácil. Temos uma visão dinâmica do mercado e, fruto das parcerias desenvolvidas ao longo dos anos, conseguimos propor as melhores soluções para cada caso, pesando o risco do investimento e a rentabilidade oferecida.

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