O ano de 2023 está recheado de desafios e a indústria seguradora não é exceção a esta regra. Assim, a MOVA Seguros identificou cinco tendências nos seguros para o ano que agora começou. Elas prometem modificar a forma como asseguramos o nosso futuro. Por isso, é mesmo melhor conhecê-las.
1 – Os prémios dos seguros vão aumentar
Não é uma boa notícia, mas não vale a pena tapar o sol com uma peneira. O custo de vida aumentou em 2022 e estima-se que continue a aumentar em 2023. Até agora, a indústria seguradora tem sido impermeável a esta subida generalizada dos preços e não a refletiu nos prémios dos seguros. No entanto, é muito provável que, ao longo de 2023, alguns prémios sejam atualizados. Isto deverá acontecer, sobretudo, em quatro ramos: seguro automóvel, multirriscos e no seguro de saúde e de acidentes de trabalho.
De facto, as peças para a reparação automóvel e os materiais da construção civil apresentam faturas cada vez mais elevadas. Em consequência, os sinistros pagos pelas Seguradoras têm escalado no seu valor final. Desta forma, o ajustamento dos prémios é inevitável, sob pena de as Seguradoras entrarem em desequilíbrios financeiros. Além disso, os cuidados de saúde também representam faturas pesadas. Se, por um lado, há cada vez mais pessoas a usar um seguro de saúde, por outro lado, os cuidados médicos que este seguro proporciona são cada vez mais modernos e eficazes. Os avultados investimentos que deles decorrem têm de ser compensados. Os tratamentos nos seguros de saúde e de acidentes de trabalho proporcionam uma melhor qualidade de vida, mas também são mais caros.
2 – A digitalização crescente
A pandemia acelerou um processo que se iniciou nos primeiros dias do século XXI. As ferramentas digitais criadas após a disseminação da internet tornaram-se cada vez mais poderosas. Por causa disso, houve procedimentos que se digitalizaram, virtualizaram ou desapareceram. Isto também aconteceu com os seguros. Em consequência, reduziram-se os tempos de espera, aumentou-se a transparência e cortaram-se custos para benefícios dos clientes, por exemplo. De facto, hoje em dia, é possível obter uma simulação de seguro para empregado doméstico pelo telemóvel e de forma instantânea.
Este processo vai continuar a crescer e ganhar velocidade e será uma das tendências nos seguros para 2023. A subscrição de um seguro e a gestão de sinistros já são 100% digitais (se o cliente o desejar) proporcionando uma instantaneidade e transparência inauditas. Da mesma forma, a gamificação, a embedded insurance e a proliferação de insurtechs vão mudar o panorama tradicional dos seguros.
3 – Os dados são o novo ouro e uma das tendências nos seguros para 2023
Os sistemas de inteligência artificial e machine learning precisam de dados para se alimentarem e aumentarem a sua eficácia e poder. Por isso, todas as indústrias ambicionam ter acesso ao maior número possível de dados fiáveis. Só assim conhecem o seu mercado, os seus clientes e os seus concorrentes, podendo antecipar, corrigir ou moldar o futuro.
Os seguros baseiam as suas taxas no conhecimento de médias, concorrências e consequências. Por isso, o acesso a dados dos clientes, como hábitos de vida, padrões horários ou percursos geográficos permite antecipar o risco a que eles se sujeitam. Este conhecimento é benéfico para as seguradoras, que têm maior certeza naquilo a que se comprometem, e para os clientes, que pagam o justo valor pelo risco que representam.
O futuro é já hoje e esta será uma das principais tendências nos seguros para este ano. A oferta de benefícios adicionais pela utilização de apps dedicadas pede, em troca, a cedência de dados do utilizador. Por outro lado, é cada vez mais difícil subscrever uma apólice sem disponibilizar um sem número de dados pessoais. Por vezes, parece que a relação com os clientes é demasiado intrusiva. Mas a indústria dos seguros é das mais reguladas e respeitadoras da proteção de dados. Esta partilha dos dados destina-se a desenhar produtos mais adequados às necessidades de cada um, garantindo que não paga mais um cêntimo do que o necessário por isso.
4 – O que é a ESG?
ESG é o acrónimo para environmental, social and corporate governance. Sabia que as Companhias de Seguros são o maior investidor institucional da Europa?. Desta forma, desempenham um papel fundamental na política económica mundial somente pela escolha dos seus ativos. Esta escolha rege-se não só pela capacidade de obter segurança e rentabilidade, mas também pela responsabilidade ambiental, social e governativa que deve pautar a sua decisão.
Um ato de investimento é uma ação para o futuro. Apoiar empresas e indústrias que, além de gerar riqueza, contribuem para um futuro mais justo, limpo e transparente é sinal de boa gestão. Assim, esta indústria assume os princípios da ESG como uma das tendências nos seguros para os próximos anos.
De facto, é o próprio consumidor que tende a escolher os produtos de seguros e as seguradoras que os promovem em função das melhores práticas de ESG. Para satisfazer este desejo é necessária uma transparência crescente na informação prestada ao mercado e uma literacia financeira de alto nível, transversal a todos os intervenientes neste processo.
5 – A mediação profissional é imprescindível
Em virtude de todas estas alterações, a necessidade de uma mediação profissional de seguros é imprescindível. Os clientes precisam de ser bem aconselhados em cada momento: na subscrição, na renovação e no tratamento de sinistros e reclamações.
Assim, o apoio de um mediador que seja conhecedor da lei e dos produtos que distribui, que tenha uma equipa disponível e que antecipe cenários antes que estes se tornem um problema revela-se de crucial importância. É este mediador que sabe se o preço é ajustado. É ele que sabe se estão a ser subscritas as coberturas certas. Será este mediador a ter os melhores canais de acesso à Seguradora quando o infortúnio bate à porta.
É isso que fazemos na MOVA Seguros. Todos os dias. Antecipamos as tendências nos seguros para servir melhor. E poder dizer we’ve got you covered.